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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A menina que odiava livros






Fonte You Tube

Este vídeo contém o texto completo do livro escrito pela autora indiana Manjusha Pawagi, que conta a estória de Nina, uma menina que detestava ler, mas que ao entrar em contato com o rico universo da leitura é despertada para o mundo maravilhoso do hábito de leitura.

Mas não é só através dos livros que podemos despertar o hábito de leitura nos pequenos. Lembro-me de quando era criança, que não havia livros infantis em casa, apenas livros acadêmicos da minha irmã mais velha. De estórias mesmo, somente um livro de contos chineses que eu lia e relia por não haver opção, mas também porque me encantava com a sensação prazerosa da leitura.

Adquiri o hábito de leitura através de um suplemento infantil que acompanhava um jornal todos os domingos e adorava ler as estórias em quadrinhos do Horácio – ficava ansiosa para chegar o próximo domingo e ler a continuação da estória. 

O hábito de leitura, além de ser prazeroso e ampliar os conhecimentos, proporciona uma riqueza de vocabulário importante para a futura vida social, acadêmica e profissional da criança.

Algumas dicas para incentivar o hábito de leitura nas crianças:

  •   Inscreva-as em uma Biblioteca pública – além de poder emprestar livros gratuitamente, há sempre programações infantis envolvendo leitura, tais como a “Hora do Conto” e brincadeiras. Atualmente há também computadores para as crianças assistirem a vídeos infantis;
  • Tenha sempre livros infantis em casa – se não puder comprar, retire-os em uma Biblioteca da comunidade;
  • Leia livros junto com seus filhos – além de estimulá-los à leitura, estará proporcionando momentos agradáveis e enriquecendo suas relações;
  • Tenha também em casa, gibis e livros com jogos do tipo “ache o caminho...”, “palavras cruzadas”, etc;                                                                                                                                
  • Para orientações sobre livros adequados para cada faixa etária, solicite ajuda do Bibliotecário.

Para conhecer a biografia de Manjusha Pawagi, acesse: http://altoeira.blogspot.com/2008/11/manjusha-pawagi-autora-do-livro-menina.html



Direitos autorais: este texto poderá ser copiado desde que a fonte seja citada.

domingo, 19 de junho de 2011

Mr. Bean em uma Biblioteca de livros raros




Fonte: You Tube

Postado por em 28/03/2008


Neste vídeo, o Hilário Mr. Bean mostra tudo o que não deve ser feito em uma Biblioteca, mais especificamente, em consultas a livros raros. 

Vale a pena assistir! 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sobre Bibliotecários e Bibliotecas: um texto de Ignácio de Loyola Brandão

Fonte: http://bibliocomics.blogspot.com/
Olhem nos olhos das bibliotecárias
Ignácio de Loyola Brandão - O Estado de S.Paulo (17/06/11)
Apanhei o minissanduíche triangular de pão branco, macio, recheado com duas fatias, uma de queijo prato, outra de presunto, coloquei na boca. Desapareceram as centenas de bibliotecárias, emudeceu o som, sumiram os garçons que ocupavam o hall do Masp, apagou-se o coquetel e me vi no trem da Companhia Paulista com minha mãe desamarrando as pontas do guardanapo levemente úmido e tirando o lanche que tanto esperávamos, meu irmão Luis e eu. Farnel feito com capricho. Cada sanduíche envolto em papel impermeável que conservava o frescor do pão. Não existia papel de alumínio, o mundo era rudimentar e a indústria brasileira, incipiente. Um dia alguém há de escrever sobre como evoluímos nas pequenas coisas que nos trouxeram conforto. Na noite anterior, meu pai tinha chegado com o queijo, o presunto e o pão encomendado havia uma semana na padaria do Lima. Não existia pão de forma industrializado nem supermercados, encomendava-se nas padarias. Minha mãe limpava a mesa, colocava a toalha e preparava os sanduíches, pronta a segurar a mim e ao Luis, já que queríamos filar sorrateiramente uma fatia de presunto ou queijo. Era tudo contado. Gente remediada comia presunto somente em viagem ou quando adoecia.
Aqueles momentos voltaram durante o coquetel servido no Masp, após a homenagem do Conselho Regional de Biblioteconomia a algumas pessoas que contribuíram para este mundo essencial na cultura de qualquer país, as bibliotecas. Apanhei o meu prêmio que leva o nome de Laura Russo, a mulher que conseguiu a regulamentação da profissão em 1962 e foi diretora da Mário de Andrade, biblioteca ícone em São Paulo. Na hora de agradecer, cada um tinha dois minutos, igual ao Oscar, mas, igual ao Oscar, cada um falou quanto quis, uns menos, outros mais. Lembrei as minhas bibliotecas. A primeira, a do meu pai, sempre por mim celebrada, enorme para a época, tratando-se de um ferroviário. Nela, líamos juntos, ele e eu. A segunda, a da escola de Lourdes Prada, em Araraquara, onde fui apresentado à clássica Coleção de Contos de Fadas do Mundo, da Editora Vecchi, abrindo meu mundo.
Uma vizinha, Odete Malkomes, possuía O Tesouro da Juventude completo, mantido em uma estante fechada. Odete agia como uma espécie de bibliotecária, emprestava um volume por vez, verificava as condições do retorno, se o livro estava limpo, sem manchas, sem páginas arrancadas. Uma parente, Maria do Carmo Mendonça, tinha toda a Coleção Infantil Melhoramentos (adoraria rever aquele conjunto deslumbrante de cem livros), cujo número 1 foi O Patinho Feio. Maria do Carmo também era meio bibliotecária, emprestava, marcava o que emprestava, vigiava, pedia de volta numa data estipulada, sob pena de nunca mais emprestar, ameaça que me fazia tremer. Com ela aprendi a ler no prazo.
Não me esqueci de Marcelo Manaia, que regeu a Mário de Andrade de Araraquara (lá também tem uma) por anos. Quando ele chegou, havia uma norma moralista que determinava: os livros "fortes" deviam ficar trancados, emprestados somente a maiores de idade. Entre os "fortes" estavam Jorge Amado e Pittigrilli. Pois Marcelo, filho de um italiano consertador de sanfonas, simples, intuitivo, espírito aberto, assumiu e liberou geral, entregava Jorge Amado às moçoilas e até indicava as páginas em que havia cenas picantes. Gerações inteiras leram todos os livros legíveis que ali existiam. Livros ilegíveis? Sim! Quem ia ler a coleção da Revista dos Tribunais, imensa, em "jurídiquês" hermético?
Bibliotecas têm um cheiro especial, atmosfera própria, uma luz particular. Quanto às bibliotecárias, identifico-as pelo olhar. Olhem nos olhos delas, logo verão se gostam do que fazem. Elas têm viço, como se dizia. Levam uma chama nos olhos quando estão entre livros. Circulam pelos corredores entre estantes de modo desenvolto, em passos leves de dança. Por menor que seja a biblioteca pública, elas têm orgulho do que fazem, conhecem o papel que desempenham. Pena que ganhem tão pouco, lutem tanto para manter a dignidade e o sustento. Maria Cristina Barbosa de Almeida, agora à frente da Mário de Andrade de São Paulo - restaurada, refeita, revitalizada -, disse bem sobre a penúria das funcionárias, das gratificações que chegam atrasadas e em parcelas. Ela sintetizou a vida de bibliotecárias, que trabalham por amor aos livros, às literaturas e por nós, autores. Diante de uma bibliotecária devíamos nos curvar em reverência.
Biblioteca, ah, bibliotecas. Encerrei semana passada em Itapeva um circuito de seis cidades, nas quais falei sobre as bibliotecas públicas. Passei por Itanhaém, Eldorado, Ilha Comprida, Cananeia, Apiaí, Itapeva. Plateias maiores e menores, no meio de livros, envolvidos pelo cheiro de papel velho e papel novo, nos reuníamos em conversas informais, mostrando que literatura é prazer, não uma coisa inacessível, como querem os acadêmicos. A Viagem Literária que fiz pela terceira vez é o programa que leva escritores para 70 cidades paulistas, num total de 350 eventos, com muitas falas, perguntas, fotos em celulares, cafezinhos, sucos, bolos, biscoitos e broas de milho feitas muitas vezes pelas próprias bibliotecárias. Ao voltar, a caminho de São Paulo, vim me lembrando de uma viagem, no tempo em que a TIM levava autores pelo interior de vários Estados. Programa que acabou, uma pena. Certa vez, em Monte Carmelo, Minas Gerais, ao visitar a biblioteca na hora do almoço, encontrei-a sob os cuidados de uma faxineira, que nada sabia da localização dos livros, de autores ou de quantos volumes havia. Fiquei desanimado, pô, uma faxineira? Que descaso! Arrependi-me de meu preconceito ao conversar com ela:
- E a senhora gosta da biblioteca?
- Adoro esta hora. Todo mundo sai para comer, fico sozinha, quietinha, não preciso lavar banheiros e salas. Apanho um livro, outro, acostumei a ler. É gostoso, saio voando, esqueço o mundo. Que nunca percebam que leio os livros, se não me tiram daqui.
Não, não tirariam, o mundo não é ruim assim.
Obrigada Ignácio!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Projeto de Pesquisa





Após a definição do tema, a elaboração do Projeto de Pesquisa (popularmente chamado de “esqueleto” do trabalho) é fundamental para o planejamento da pesquisa e redação, sendo uma bússola que vai direcionar o aluno em relação aos tópicos a serem desenvolvidos, para traçar de forma lógica e coerente, todas as etapas que levarão ao produto final: o Trabalho de Conclusão de Curso.

Já nesta fase é de suma importância seguir a Norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR14724 que especifica os princípios gerais para elaboração de Trabalhos Acadêmicos (Teses, Dissertações e outros), dispondo sobre a apresentação gráfica dos trabalhos (margens, espacejamento, tamanho da fonte, etc.) e os elementos que devem constar. Outras Normas da ABNT também deverão ser aplicadas, sendo as principais: NBR 10520 (citação); NBR 6023 (elaboração de referências), podendo ser encontradas nas Bibliotecas das Instituições de Ensino.

A propósito, a maioria das Instituições de Ensino Superior disponibiliza em seus sites e em suas Bibliotecas, um Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos redigido pelo corpo docente ou Bibliotecários da própria Instituição e com base nas referidas Normas, incluindo modelos para cada parte do trabalho a ser desenvolvida. Dessa forma, antes de iniciar o Projeto de Pesquisa, o aluno deverá tomar conhecimento do Manual (ou as próprias Normas) e consultá-lo em todas as fases da elaboração do TCC, desde o Projeto até a sua conclusão.

Normalmente o Manual ou as Normas são apresentados pelo professor da disciplina Metodologia ou pelo próprio orientador do Trabalho. Algumas Instituições também disponibilizam o serviço de treinamento através de palestras proferidas por Bibliotecários visando à orientação sobre a elaboração e pesquisas em Bases de Dados e Bibliotecas.

O Projeto de pesquisa é composto por aspectos inter-relacionados que garantem um desenvolvimento coerente à Monografia. Dessa forma, as partes de um Projeto são:

1 INTRODUÇÃO: é a apresentação do assunto abordado e seu mérito, sendo uma seção na qual se aguça a curiosidade do leitor. É nesta seção também que se desenvolve a problematização, que é a transformação de uma necessidade humana em problema. Segundo Popper (1975), toda discussão científica deve surgir com base em um problema ao qual se deve oferecer uma solução provisória a que se deve criticar, de modo a eliminar o erro ou sugerir novos caminhos. Pode-se tratar de uma questão não resolvida ou polêmica, sendo algo para o qual se vai buscar respostas, via pesquisa.


1.1 JUSTIFICATIVA: justificar é oferecer razão suficiente para a construção daquele trabalho. Responde a pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prática- teórica, colocando as possíveis contribuições esperadas.

1.2 OBJETIVOS: refere-se à indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer na pesquisa. Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo.
Exemplo: caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar.

1.2.1 Objetivo geral: procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo amplo o que se pretende alcançar.

1.2.2 Objetivos específicos: são as aplicações dos objetivos gerais a situações bem particulares, concretas. É com base nos objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o levantamento de dados e informações.

2 REFERENCIAL TEÓRICO: também denominado de revisão bibliográfica ou fundamentação teórica, é o quadro teórico que vai fundamentar os estudos. Assim sendo, é necessária a realização de pesquisas bibliográficas em Bibliotecas, documentos eletrônicos, artigos de periódicos científicos, dentre outras fontes de informações, para busca do conhecimento acumulado sobre o assunto, que será desenvolvido e aprofundado posteriormente.
Este é o momento em que são apresentados os fundamentos teóricos do trabalho, objetivando a discussão e análise crítica da problemática apontada, assim como é feita a escolha dos autores que servirão de base para os fundamentos do trabalho a ser desenvolvido.
Para tanto, é fundamental fazer o fichamento (resumo) de todo o material relevante, anotando os dados das fontes de informação tais como: autor, título, edição, editora, data e páginas de onde foram retirados os textos que deverão ser citados ao longo dos textos e apresentados na lista de Referências.

2.1 PRÉ-SUMÁRIO: é um sumário iniclal/provisório do sumário final do Trabalho de Conclusão. Ao longo do trabalho, o mesmo poderá sofrer alterações de acordo com as necessidades de desenvolvimento dos capítulos e subcapítulos, com inserções e/ou retiradas de assuntos.
O pré-sumário é fundamental para direcionar a pesquisa no sentido de estabelecer os assuntos que serão tratados e dessa forma servir como uma bússola ao que se deve pesquisar ao longo do trabalho.

3 METODOLOGIA DA PESQUISA: metodologia significa estudo do método. Método é um procedimento, ou melhor, um conjunto de processos necessários para alcançar os fins de uma investigação. É o procedimento geral - o caminho percorrido em uma investigação. Mostra como se irá responder aos objetivos estabelecidos. Deve se ajustar aos objetivos específicos. Envolve a definição de como será realizado o trabalho.

A metodologia deve apresentar:

a)     O tipo de pesquisa (bibliográfica, documental, estudo de caso ou pesquisa de campo)

b)    Universo (qual a população pesquisada) e amostra (quantidade de pessoas/objetos que participarão da pesquisa);

c)     Instrumentos de coletas de dados (questionário, entrevista, etc.);

d)    Método de análise dos resultados


Sugestões de livros de Metodologia que podem ser utilizados para esclarecimentos de questões metodológicas para pesquisas e redação científica:


CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. São Paulo: Papirus, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

3.1 CRONOGRAMA: é a representação gráfica da previsão da execução de um trabalho, onde são indicados prazos para cada atividade.
Exemplo:

Mês/Atividades
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
2010










Escolha do tema










Levantamento bibliográfico










Fundamentação teórica










Elaboração do Projeto de TCC










Apresentação à Pré-Banca Examinadora










Aplicação da pesquisa










Redação do relatório da pesquisa










Entrega do trabalho










Apresentação à Banca Examinadora











4 BIBLIOGRAFIA: lista dos livros, sites, periódicos, enfim, todo o material que será ou poderá ser utilizado para elaboração do trabalho, em ordem alfabética e de acordo com as Normas da ABNT.

Exemplos:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.

Em projetos de TCCs, ao invés de Referências (fontes de informações realmente utilizadas no trabalho), utiliza-se o termo “Bibliografia”, que se refere tanto as fontes já utilizadas quanto as que se pretende utilizar.

No TCC final todas as fontes de informações realmente utilizadas ficarão em uma listagem de “Referências” (obrigatório) e as fontes somente consultadas comporão a listagem de “Bibliografia” (opcional)

Direitos autorais: este artigo poderá ser copiado desde que a fonte seja citada.

Referências 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1975.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Escolha do tema





O Trabalho de Conclusão de Curso, em qualquer nível de ensino e em qualquer área, se inicia com a escolha do tema, sendo essa fase, de fundamental importância para o sucesso ou insucesso da monografia. A escolha pode ocorrer de forma livre por parte do aluno ou com base em indicação do orientador.  Obviamente que um tema indicado pelo orientador limita o interesse, porém mesmo assim é possível desenvolver algo criativo e interessante, pois o tema indicado certamente não fugirá do âmbito dos assuntos tratados no curso.

Como bem observa Nunes (2000, p.5) “Uma monografia tem forte chance de dar certo se o tema escolhido estiver de acordo com as características intelectuais do aluno, sua atração pelo assunto...”. Nesse sentido, a escolha deverá estar voltada aos interesses pessoais gerando motivação para o aluno, ou seja, o tema deverá despertar curiosidade e prazer em obter mais conhecimentos a respeito, do contrário poderá tornar-se penoso.  A propósito, Marconi e Lakatos (2002) ressaltam que a escolha do tema deverá levar em conta também a disponibilidade de tempo, a utilidade e a determinação para se prosseguir os estudos.  

Mas por onde começar? Dificilmente as idéias surgem sem alguma leitura prévia. Dessa forma, o aluno poderá iniciar a busca do tema a partir da leitura de trechos de livros e artigos de revistas técnico-científicas (de suma importância para atualização do conhecimento em qualquer área). Com essa leitura investigativa, o interesse por algum tema surgirá e crescerá gradualmente até se estabelecer uma visão clara sobre o que realmente se quer escrever. Poderá também procurar a Biblioteca e  solicitar o auxílio do Bibliotecário, profissional presente em todas as Instituições de ensino e apto a orientar pesquisas, indicando livros , artigos de periódicos (revistas) , sites idôneos e Bases de Dados para consultas.

Uma monografia, como o próprio nome já indica é um trabalho que versa sobre um único assunto. Mas não basta escolher o tema, é necessário delimitá-lo, pois do contrário a abordagem ficará muito ampla, sendo impossível desenvolvê-la. Quanto mais específica for a escolha, mais fácil e objetivo será seu desenvolvimento. 

Assim, tomando-se como exemplo o assunto “Jornalismo impresso”, sua delimitação para um tema poderia ser “Os impactos da Internet no jornalismo impresso no ano de 2010: o caso do Jornal XXXX”

Escolhido o tema, é hora de prosseguir para a próxima fase: a elaboração do Projeto de Pesquisa.

Direitos autorais: este artigo poderá ser copiado desde que a fonte seja citada.

REFERÊNCIAS
MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração análise e interpretação de dados. 5. ed.  São Paulo: Atlas, 2002
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese.  2. ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O profissional "Bibliotecário"


  
Muitas pessoas ainda desconhecem as atividades do profissional Bibliotecário. Esta profissão é regulamentada no Brasil pela Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962, sendo necessário para exercê-la, concluir o curso de Biblioteconomia, com duração de 4 anos, no qual se adquire conhecimentos técnicos  e científicos para organização, recuperação e disseminação das informações. É necessário também ser registrado junto ao Conselho Regional de Biblioteconomia da região onde o profissional atua.

A Biblioteconomia, considerada como uma das Ciências da Informação, é a ciência que estuda os aspectos da representação, da sistematização, do uso e da disseminação da informação através de serviços e produtos informacionais, tratando da análise, planejamento, implementação, organização e a administração da informação em Bibliotecas, bancos de dados, Centros de Documentação, sistemas de informação e sites, dentre outros.

Dessa forma, as atividades profissionais do Bibliotecário vão muito além da organização e administração de Bibliotecas , sendo este, um  mediador entre a informação e quem a busca, de modo que o conhecimento chegue de forma eficiente e eficaz ao solicitante.

Como profissional da informação, podemos encontrar o Bibliotecário desenvolvendo atividades de ensino na área de Biblioteconomia; consultorias para Bibliotecas (particulares e institucionais); organização e administração de Bibliotecas de Centros de Documentação; em escritórios de advocacia; organização de sites, auxílio em pesquisas científicas, dentre outras.  

Assim como acontece com outros profissionais, muitos Bibliotecários também ampliam seus conhecimentos e campos de atuação, em cursos de especialização, mestrados e até doutorados.

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